POR VERA RAFHA*

Em pleno Século 21, ainda utilizando os animais para trabalhos exaustivos, pesados! Além de carregarem pesos acima dos limites, muitos são maltratados, apanham covardemente, ficam com sede, com fome e, quando comem, o alimento é somente capim.

Depois de velho, ficam doentes e muito debilitados e são jogados em terrenos baldios para terminar de morrer! Isso quando os “donos” não matam com as próprias mãos.

É justo isso? Que eu saiba é crime. Ou estou enganada? Maltratar um animal é crime!

É uma barbaridade a profissão de carroceiro; eles maltratam muito os animais.

Lembrando a todos que os animais sentem dor como nós, têm as mesmas doenças que o ser humano e também têm sentimentos! Eles são muito melhores que nós, seres humanos!

A causa animal vem ganhando espaço na sociedade e devagar no meio político.

Todo município deveria ter uma secretaria da causa animal. O poder público deve olhar a causa com mais sentimento e atenção.

Até quando o poder público irá jogar a responsabilidade da causa animal nas costas dos protetores?

Os cavalos são mal ferrados e, na maioria das vezes, com o olho esquerdo vazado propositalmente, para não se assustarem com os carros que passam do lado; além de acarretar acidentes graves.

A carroça já foi abolida em muitos municípios do Brasil, sendo substituído por veículos motorizados, elétrico ou mecânico. Esses veículos têm capacidade de carregar de 350 a 1.000 quilos em sua carroceria. Assim não se retira o meio de vida dos carroceiros.

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, vem fazendo a diferença e, em breve, a Capital será uma referência no Estado.

Todos os prefeitos deveriam se espelhar no prefeito de Vitória, que deu sua palavra e está cumprindo a causa animal. Prefeitos, vereadores, deputados e senadores, além do Presidente da República.

Todos deveriam ser totalmente responsáveis pela causa, pois os animais pedem socorro e os protetores também.

Os protetores fazem um trabalho voluntário por amor e pena, estão pagando do próprio bolso, se entupindo de dívidas em clínicas e abrigos e muitos acumulando dentro de suas casas, sendo que a responsabilidade é das autoridades, do poder público.

Uma vereadora ativista da causa em prol dos animais apresentou um projeto, na Câmara da Serra, na quarta-feira (11/08), mas não obteve sucesso na aprovação. Os protetores adoeceram com tanta falta de respeito, educação, entendimento e sensibilidade com a causa animal e com os protetores que lá estavam assistindo.

Alguns vereadores desrespeitaram os protetores que lá estavam e teve um vereador que ainda desrespeitou uma protetora e todas as mulheres, falando que “lugar de mulher é na cozinha”, entre outras palavras de desdém.

Vereadores despreparados no poder, com a caneta na mão, são um perigo! Eles não estudam e mal conhecem as leis.

Neste país deveria haver uma lei que só pudessem legislar pessoas com nível cultural e ter, no mínimo, um curso em gestão política, para não cometerem atos cruéis e insanos com os animais e os seres humanos. Não custa nada estudar um pouco, para ter entendimento do que se faz.

Vamos continuar lutando pelos animais! Lembrando a todos que o projeto autoriza o município em cinco anos a organizar tudo; visa qualificação, cursos de capacitação e indenização ao carroceiro.

O vereador não pode dizer como e quanto vai pagar, não é competência do vereador! O município tem que se organizar em relação a isso!

Vereadores, prefeitos e deputados, estudem sobre essa modernidade e deem dignidade ao carroceiro e ao animal!

Os animais da Serra merecem respeito! Os animais do Estado merecem respeito e atenção! Os protetores merecem respeito!

*VERA RAFHA é Produtora Cultural e de Eventos, Defensora dos Animais. Escreve a coluna DENGO ANIMAL todas terças-feiras. Contato: (27) 99906-4770

PLANTÃO CAPIXABA – NOTÍCIAS DA GRANDE VITÓRIA E OURAS REGIÕES | REDAÇÃO MULTIMÍDIA

1 COMENTÁRIO

  1. Faço minha as palavras da produtora Vera Rafha, é um descaso enorme do poder público, está mai que na hora de rever essa situação de um modo geral referente a qualquer animal.

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